03 setembro, 2013

1998, setembro. Mês e ano que nasci.


1998, setembro. Ano e mês de meu nascimento. Minha mãe diz que sou apressada demais, pois não esperei os 9 meses para nascer. Quase perto dos meus 15 anos, ainda não sei responder o que quero ser como crescer, sou pequena ainda como dizem meus amigos e meu namorado, tenho apenas 1.56 de altura. Menina com coração de mulher, mas que sente muito pela sua infância ter sido como foi, mas agradeço a Deus e a vida por tudo que passei, aprendi a crescer e a viver por mim mesma.

 Ás vezes a saudade de ser criança, me faz agir como uma, sinto muito. Não sei me descrever, não sei definir as pessoas em apenas uma palavra naquelas dinâmicas que os professores fazem, deve ser talvez porque tenho um dicionário dentro de mim, que me faz escrever baboseiras para os outros leem. Minha profissão? Nem decidi ainda. Ás vezes quero ser pediatra, ás vezes bióloga, ás vezes veterinária, ás vezes escritora e por ai vai. Nunca peçam para que eu me descreva, nunca sei as palavras certas que devo usar.

Meu coração é meio bobo, costumo gostar das pessoas pelo simples fato quando elas olham com um olhar sincero pra mim. Uma vez pediram para eu descrever o que os meus amigos eram pra mim em uma palavra, respondi "Amigos". Não sei ao certo como definir meus amigos em apenas uma simples palavra. Seria crueldade de minha parte se eu falasse: Fofos, legais, carinhosos, bobos. Essas coisas não fazem muito meu forte para descrever alguém, e principalmente quando se tratam deles, não sei ao certo o que dizer.

"Jheny, descreva o que é o amor para você!" Juro que nem soube o que falar, apenas engoli aquele nó na garganta e disse: "O amor é aquela coisa que te faz bem, e ao mesmo tempo te faz mal. É aquele que te faz feliz e ao mesmo tempo triste, é aquele que te faz sorrir e o mesmo que te faz chorar. O amor nem sempre é aquele que vai te abraçar, ás vezes é aquele que vai te fazer um mal terrível para que você aprenda a viver. O amor é como um dicionário, cheio de palavras bonitas e de definições, mas ninguém nunca sabe ao certo o que o amor realmente é."

Sou complicada, e nunca sei responder as coisas ao pé da letra. Outra vez me perguntaram três pessoas que eu amo, respondi minha mãe, meu namorado e eu mesma. Sabe, ás vezes a gente se cansa em acreditar em pessoas que não demonstram tanto o que sentem por você. Sim, estou falando dos amigos, a cada dia que passam eles somem e não se importam com você, deve ser por isso que nunca sei definir o que meus amigos são pra mim, uma hora eles são seus amigos, outra hora eles são amigos de outros.

Compliquei minhas palavras e tentei colocá-las em ordem nesse texto. Misturei coisa com coisa que nem eu mesma sei como fiz isso, mas o certo é que sou assim, a pessoa mais complicada do mundo, com sonhos, desejos e vontades. Dispensei o medo e as pessoas que de nada me acrescentam de minha vida, mas é por causa delas que sempre crio coragem em escrever um novo texto, mesmo que eu não saiba o que to fazendo.

— Jheny Lopes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário